Acabei de me dar conta de que fiquei 6 meses sem postar nada no blog e nem contei, agora com meu retorno, que finalmente estou grávida! Sim, gravidíssima! O meninão chega ao mundo no início de julho!
Nesse tempo fiquei como moderadora dos fóruns “Tentando há mais de 1 ano” e “Bebês de Julho/2011”, ambos do Baby Center. Recentemente abdiquei do meu posto, mas o tempo que passei encorajando e me divertindo com minhas amigas virtuais foi muito legal. Agora, com a barriga crescendo e o trabalho aumentando, a gente acaba mudando um pouco as prioridades. Meu lema agora é “menos é mais”.
Nesse tempo fiquei como moderadora dos fóruns “Tentando há mais de 1 ano” e “Bebês de Julho/2011”, ambos do Baby Center. Recentemente abdiquei do meu posto, mas o tempo que passei encorajando e me divertindo com minhas amigas virtuais foi muito legal. Agora, com a barriga crescendo e o trabalho aumentando, a gente acaba mudando um pouco as prioridades. Meu lema agora é “menos é mais”.
Isso significa diminuir as coisas que tenho que fazer, diminuir os gastos (!?!?), diminuir o agito e, proporcionalmente, diminuir o estresse.
O choque que tive por saber que abriria concurso para o MPF ainda em fevereiro e o mar de frustração em que quase me afoguei foram essenciais para essa mudança de postura. Passei pelas 5 fases do luto para chegar a isso! Já ouviram falar das 5 fases do luto?
Primeiro senti muita RAIVA. Raiva dos desgraçados que, além de não estarem seguindo um calendário que eu já havia estudado meticulosamente e ao qual eu já havia me conformado, resolveram adicionar às provas mais 1 grupo com 3 disciplinas escrotas (como se não bastassem as 13 que já constavam do programa...). Depois senti RAIVA de mim, por não estar devidamente preparada para esse concurso nesse exato momento.
Aí veio a NEGAÇÃO... Era tudo especulação! Com certeza o concurso ia ser só em novembro mesmo, nem a Resolução tinha saído ainda, quanto mais edital! Mas essa fase me fez me sentir ainda mais estúpida, ainda bem que foi rápida e rapidamente entrei na fase da NEGOCIAÇÃO.
Aí veio a NEGAÇÃO... Era tudo especulação! Com certeza o concurso ia ser só em novembro mesmo, nem a Resolução tinha saído ainda, quanto mais edital! Mas essa fase me fez me sentir ainda mais estúpida, ainda bem que foi rápida e rapidamente entrei na fase da NEGOCIAÇÃO.
Diante desse quadro dantesco, era possível que nem tudo estivesse perdido. Mesmo eu não estando nem de perto preparada para as provas (esse não é um concursinho qualquer e, além disso, é o concurso da minha vida! Tenho verdadeiro temor reverencial por ele!), estando grávida, coincidindo o nascimento do menino com as provas, entre outras cositas mas, era perfeitamente possível que eu me concentrasse e me quebrasse de estudar 7 horas por dia e fizesse um cursinho intensivo, que eu não tinha dinheiro pra pagar e que consumiria todos os meus sábados até maio, das 8h00 às 17h00! Olha só como pra tudo tem remédio! Confesso que cheguei a imprimir o boleto do cursinho (ignorando completamente minha promessa de Ano Novo de não fazer nenhum curso jurídico este ano) e elaborar o quadro de estudos...
Aí, quando a ficha do absurdo de toda a situação começou a cair, veio a DEPRESSÃO (ou culpa). Era humanamente impossível o que eu estava pensando em fazer e, mesmo se fosse possível, eu sacrificaria minha chance de aproveitar com tranqüilidade e toda dedicação os principais meses da minha gravidez. Meu filhinho não merecia isso, eu não merecia isso. Ia acabar falhando nas duas coisas, no concurso e na preparação para ser mãe. Chorei muito e várias vezes vendo meu sonho ficar ainda mais distante de mim por pelo menos mais 4 anos... Tristeza era meu nome, frustração o sobrenome.
Ao fim e ao cabo, entendi que o que está feito, está feito, e eu não farei esse concurso. Que sirva de lição para que eu me organize, me discipline e me prepare decentemente e com afinco para o próximo concurso. Tenho 4 anos para isso, não é pouco tempo. Veio a ACEITAÇÃO.
Não vou falar que não me dói mais, mas não mais me abala. E, se por um lado, um sonho foi adiado, outro, e muito maior, está para se concretizar nos próximos meses! Ser mãe do Augusto certamente será sempre mais importante para mim do que ser a Dra. Procuradora da República.