De molho, pra variar...

É um regra universal: se você está atolado de coisas para fazer, na beirada do precipício dos prazos, certamente irá ficar doente! Comigo é sempre assim! E o pior de tudo é que os outros ficam achando que é desculpa esfarrapada...

Nossa, como eu queria que fosse uma desculpa! Mas não, peguei um resfriado daqueles, de ter febrão e tudo. Não é Gripe A, pois eu não sou estúpida e tomei vacina (isso mesmo, se você não tomou a vacina, eu acho que você é estúpido), mas é qualquer outra influenza da vida.

Maldita chuva que peguei na segunda-feira... Até hoje não entendi a relação entre pegar chuva e ficar doente, mas o fato é que para mim isso é uma constante e não apenas folclore materno. Se eu pegar chuva, eu fico doente; se eu sair de cabelo molhado, eu fico doente; se eu passar frio, eu fico doente; se eu andar descalça, eu fico doente; e por aí vai...

Mas também abusei pra caramba no final de semana, repleto de festividades em honra à tão esperada formatura em Engenharia Mecânica do meu querido irmão, Neno. Acho que foi isso que me deixou com a imunidade baixa...

E lógico, a cereja do bolo foi ficar menstruada... Que delícia! Juntou doença, com cólica, com humidade, com aborrecimento por não estar grávida DE NOVO!!! Saco, viu, vou te contar...

Enfim, ao fim do dia (como diria o Prof. Faraco) eu estou surpreendentemente bem humorada. Podre, mas bem humorada. Com zilhões de coisas pra fazer, mas bem humorada! Para quem me conhece, sabe que bom humor não é exatamente o meu ponto forte, então não deixa de ser uma agradável surpresa!

Vou continuar aqui de molho, com a cadela Polita me olhando de soslaio entre uma dormida e outra aqui do meu lado. Meu marido tá com preguiça de ir pra aula vamos ver se ele resolve ficar de enfermeiro hoje... kkkkk

Bom, acho que por hoje é só!!! Vou ver se consigo produzir mais alguma coisa ainda hoje. Senão vou simplesmente ver TV e pronto!!!

Vida de "Tentante"

Oi, como vai você (como diria o PC Siqueira... rsrsrs...)? Eu vou bem, continuo na luta!
Talvez algumas pessoas não saibam, mas estou tentando engravidar há algum tempo. Na internet, existe até um termo para isso: sou uma "tentante"!
Pois é, é só entrar em qualquer site desses voltados à gravidez e bebês que fica evidente esse fato. É tentante pra lá, tentante pra cá, fórum das tentantes... Enfim... Eu meio que já me acostumei a essa nomenclatura, mas nunca deixei de achar engraçado!
E eu, como boa tentante que sou, comecei inclusive a participar dos fóruns para tentantes. E confesso que tem sido uma experiência interessante. Já passei por fases em que me achava a última das mulheres, parecia que todas à minha volta estavam grávidas, menos eu. E todas engravidaram super rápido, assim, pá pum, uma vezinha foi o suficiente! Mas nesses fóruns você vê quantas muuiitas mulheres estão no mesmo barco, às vezes sendo uma tentante "veterana". Ali eu não tenho medo de parecer ridícula e posso falar sobre expectativas, frustrações, dúvidas, tudo que se relaciona a essa nossa vida de tentante da maneira mais à vontade que se pode imaginar.
Tem mulheres simples, do lar, profissionais, intelectuais, enfim, todas unidas pelo mesmo sonho de ter o tão esperado bebezinho! E apoiamos umas às outras, compartilhamos sintomas, exames, palpitamos sobre tudo, comemoramos quando vem um beta positivo, consolamos quando a menstruação (vulgarmente conhecida como "monstra" nesses fóruns) desce e tentamos colocar para cima as desanimadas. É uma coisa muito legal, mas viciante. E além de viciante, você cria vínculos com aquelas mulheres!
Tudo isso é muito bom, pois só uma outra mulher tentando engravidar tem paciência para ouvir esse tipo de papo, isso é uma verdade. Ninguém mais, nem os maridos, aguentam mulheres ávidas por um barrigão de grávida. Se tiver alguém lendo esse post, aposto que já encheu o saco ler tudo isso que eu escrevi!
Bom, só queria registrar o que anda acontecendo e, de alguma forma, prestar uma homenagem às minhas colegas de fórum no Baby Center!
Vamos lá, logo logo esse assunto de gravidez, se Deus quiser, vai me dar aflição também!

MACUNAÍMA!

Puxa, olha só, me dei conta somente agora que faz mais de 4 meses que não posto nada aqui!!! Que fiasco... Rsrsrsrs...

Não foi porque inspiração não veio, mas porque me assustei quando uma amiga (que eu nem imaginava que sabia da existência desse blog) pensou que eu estava em depressão por causa do meu último post! Hahahaha...

Não, eu não estava e não estou em depressão, estou naquele meu estado normal de sempre, meio melancólico por natureza.

Nossa, hoje de manhã pensei em tantas coisas legais pra esse post, mas fiquei com preguiça de levantar pra buscar o laptop, tava muito frio...

Taí, minha inspiração é sempre maior de manhã! Pra tudo! Pra escrever, pra estudar, pra trabalhar, pra fazer amor... Pena que minha preguiça geralmente é maior que tudo isso (e meu marido NUNCA tá em casa de manhã, só nos finais de semana... rsrsrs)!

Se eu tenho um defeito sério é esse: PREGUIÇA. Eu admito, pois é só admitindo as fraquezas que podemos enfrentá-las. O importante é que a preguiça não me impede de fazer as coisas que eu tenho que fazer, mas sim de fazer as demais coisas que seriam uma boa fazer também.

Sempre que falo de preguiça lembro do meu vô Sálvio, que sempre recitava o seguinte versinho: "Preguiça que ainda de peito/ muito custou a criar/ quase morreu de fome/ com preguiça de mamar." É ou não é demais? Já disse também um sábio que a preguiça é a mãe de todos os males e, como mãe que é, deve ser respeitada! Hahahaha...

Não tinha a mínima pretensão de escrever sobre preguiça, mas acho que é tudo que consigo pensar no momento. A aula está rolando e eu estou aqui escrevendo loucamente coisas sem nenhuma importância. Quero que meus colega pensem que às vezes eu assisto aula, pra variar, ao invés de ficar checando meu twitter ou vendo os vídeos do PC Siqueira! Hahaha...

Comi palhacitos hoje, né? Talvez... Não dizem que rir é o melhor remédio? Acho que não, pois tô doente pra caramba há 6 dias e nada! Mentira, hoje eu tô melhorzinha, mas longe de 100%. E misturar doença com preguiça é fatal, entro praticamente em um estado letárgico! Nessas horas invejo a Polita, que ficou o dia todo quentinha no seu igluzinho... rsrsrs...

Bom, chega por hoje! Se eu tiver mais algo pra escrever, ponho no twitter!

Papel e Caneta

Minha aula está só no começo e eu não consigo me concentrar. Tudo que eu ouço é "controle de constitucionalidade, blá, blá, blá, whiskas sachet" e tudo que eu penso é como é um saco não usar mais papel e caneta (no meu caso, lapiseira) para fazer as anotações da aula; e mais: como é ruim não usar mais papel e caneta para escrever al all.
Isso é decorrência do avanço tecnológico e da diminuição do nosso tempo, mas em muita coisa continuo old school. Nessa matéria, continuo só no saudosismo mesmo.
Não me atrevo mais a escrever nada à mão, pois inevitavelmente terei de passar para o computador e se eu precisar atualizar alguma coisa será possível. Diferentemente das minhas pilhas de cadernos que não posso atualizar e nem levar no bolso (no meu pen drive).
Aliás, minha vida hoje é o meu pen drive. Meu pen drive está para mim como o anel estava para Frodo, o hobbit. A diferença é que no final o Frodo se livrou do anel e eu arrumei um segundo pen drive...
Também vejo-me com sonhos absolutamente estranhos, como ter todos os meus livros e materiais digitalizados em PDF, ávida por acabar com todo papel à minha volta. Mas... pensando bem... melhor que cheiro de livro novo só cheiro de carro novo! E como é prazeroso empunhar um livro. Como será não mais cortar os dedos com as folhas de papel daquele Xerox?
Sem mencionar que ler tudo na tela do computador é enfadonho pra caramba. É preciso se condicionar para fazer isso! Sou expert nessa arte por necessidade, contudo sempre que posso fujo disso.
Do que não há como escapar mesmo é da falta de privacidade. Aposto que nesse exato momento há alguém prestando atenção no que estou escrevendo e tenho certeza absoluta que se eu fizer qualquer coisa errada ou moralmente reprovável algum mal intencionado estará a postos com seu celular para gravar tudo e mandar, sei lá, pro youtube ou pra RPC.
Putz, ainda bem que comprei livros de Constitucional, pois se dependesse da aula de hoje eu estava perdida. Não que ela esteja ruim, com certeza não está, tendo em vista que o professor é excelente. Sou eu mesma que não estou com um pingo de paciência.
Estou com fome, com sono e tudo que eu queria agora era um pedaço de papel para rabiscar e escrever o que me desse vontade.

Going nuts

Putz, achei que depois que eu criasse o blog ia escrever adoidado, mas já fazia um tempão que eu não postava nada. Na verdade, não porque não tive vontade de escrever, mas porque a vontade não foi suficiente.
Estou escrevendo porque estou com saudades do meu psicólogo. É ridículo, mas é verdade. É tão verdade que estou a ponto de voltar a escrever diários. Mas penso em como isso seria arriscado nos dias de hoje, por uma série de motivos: (1) não sei escrever diários sem ser absolutamente sincera e omitir qualquer detalhe que seja; (2) não posso mais culpar a adolescência pelas imbecilidades que passam na minha cabeça caso alguém o leia; (3) a quantidade e a qualidade dos absurdos que me ocorrem, se viessem a público, arruinariam a minha vida; (4) tenho pavor mortal de que meu marido leia o que eu escrevo; etc., etc., etc...
Por outro lado, como já falei no meu primeiro post, com o blog eu não tenho esses problemas, pois sabendo que ele é público, tento não me expor além da conta, mantenho a compostura e tenho a certeza absoluta que meu marido não vai ler (não porque ele não sabe da existência do blog, mas porque ele não se interessaria mesmo). Mas o “desabafo” fica pela metade, isto é, nem pela metade, pois sei que na realidade isso não vai resolver nada. E é justamente por isso que sinto saudades do psicólogo.
Para o psicólogo você pode falar tudo, tudinho. E é extremamente reconfortante saber que ele não pode contar nada para ninguém. É ótimo contar as coisas para um outsider, com quem você não precisa conviver após a verborragia insandecida. No começo dá vergonha de contar algumas coisas, mas depois você relaxa e solta o verbo, mesmo que você mesmo sinta uma vergonha horrorosa do que está falando. Puxa, como estou precisando disso!
Alguém pode dizer “procura um amigo”. Olha, amo meus amigos, mas existe um limite na intimidade que creio ser intransponível. Se alguém tem um amigo com o qual pode falar sobre qualquer, qualquer coisa mesmo, eu acho demais, muito legal mesmo, mas comigo não rola. Meus melhores amigos são meus pais, meu irmão, meu marido, mas quando chega em um nível em que simplesmente não posso conversar com eles, é aí que entra o psicólogo.
O único problema do psicólogo é que temos que pagá-lo. E no momento não estou em condições porque, let’s face it, é muito caro. Bom, vale cada centavo, mas inda assim não descaracteriza o fato de ser muito caro.
Desta feita, cá estou eu escrevendo essas baboseiras no blog. Graças a Deus tenho muita preguiça de levantar da cama de madrugada em dias de crise, pois se fosse para o computador certamente já teria enviado milhares de e-mails infinitamente embaraçosos dos quais eu me arrependeria para o resto da vida. Sei bem como isso funciona, tendo em vista que não foi há muito tempo que abandonei essa prática nada saudável.
Acabei de pensar que deveria canalizar tudo isso para escrever a maldita monografia da pós que está atrasada. Ou investir no meu projeto de ler a Constituição Federal inteira em 5 dias. Talvez seja uma boa ainda não ter engravidado, ando meio estranha nas últimas semanas.
Bom, chega disso. Na verdade escrever tudo isso não ajudou em nada. Estou achando que vou ter que incluir o psicólogo novamente no orçamento e na agenda.

A bolsa da Dilma...

Recebi hoje um e-mail muito tosco. O texto (sem indicação de autoria, obviamente...) criticava o fato, NOTICIADO EM JULHO DO ANO PASSADO pela jornalista Anna Ramalho, de a ministra Dilma Rousseff ter sido fotografada usando uma bolsa Kelly, “grife Hermès, criada em homenagem à princesa Grace, e objeto de consumo das milionárias mundo afora”, classificando o fato como revoltante.
Tudo porque a referida bolsa custa cerca de R$ 14.000,00.
Olha, eu pessoalmente não gosto da Dilma Rousseff e tenho ojeriza ao PT. Meu voto não vai para ela nem se me indicassem para o STF. A Dilma pode ser ex assaltante de banco, ex terrorista, ex guerrilheira, uma arrogante mala sem alça, etc.,etc., etc. Mas, que eu saiba, ela nunca veio a público fazer voto de pobreza.
No e-mail, o “autor” ressalta que “para comprar a bolsinha que ela usa, o trabalhador brasileiro tem que trabalhar dois anos, sem comer, sem morar, investindo tudo na bolsinha da ministra boazinha do PAC, numa farsa de quem quer parecer popular”. E afirma que o Brasil é um circo onde somos os palhaços (do que eu não discordo totalmente, mas em um outro contexto).
Contudo, na minha modesta opinião, para ser político você não precisa ser miserável como o povo, aliás, nem deve. Na verdade, isso me lembrou de um outro e-mail que também recebi hoje (mas que também é velho), no qual uma das críticas era ao fato de o Lula usar terno Armani. Mesmo problema.
É curioso ver que as pessoas se revoltam porque o Lula veste um terno Armani e a Dilma usa uma bolsa Kelly, mas delira e orgulha-se dos muitos jogadores de futebol, antes favelados e analfabetos, que ostentam luxo até não poder mais, com Porches, Ferraris, mansões suntuosas, correntes de ouro e festas extraordinariamente caras. O mesmo ocorre com artistas de televisão. O Lula não veio do povo como os jogadores de futebol? Porque ele, que é o chefe do executivo, que representa o Brasil internacionalmente, não pode se vestir da melhor maneira possível e um cara que só joga bola ou aparece na televisão pode? Queriam um presidente que, além de possuir baixa escolaridade e ser uma fonte inesgotável de “pérolas”, se apresentasse com o “cofre” aparecendo, fedendo sovaco e cheio de graxa?
E o que a vida PESSOAL da Dilma tem a ver com o trabalho dela? Se ela estivesse desviando dinheiro público para fazer frente às suas despesas com luxo, o problema era nosso. Mas enquanto ninguém PROVAR que ela faz isso, afirmar que “ela virou foi uma aproveitadora do dinheiro público para uso de luxos ‘burgueses’” é uma leviandade.
O povo é miserável? É. Não tem educação, saneamento, comida, saúde? Não. Isso via de regra. Mas o que o povo não tem mesmo é orgulho próprio, gosta de viver de assistencialismo (que em certa medida é necessário, mas não panacéia para todos os males). E o que tem é a língua grande, mas nenhuma atitude.
Não se pode confundir o exercício de cargo político com o dever de aparentar simplicidade. Acabei de perceber o quanto meu argumento anterior está equivocado! Me corrigindo agora, intuitivamente penso que quem se incomoda com o terno Armani do Lula e a bolsa Kelly da Dilma SÃO JUSTAMENTE AS PESSOAS QUE SABEM O QUE É UM TERNO ARMANI E UMA BOLSA KELLY. Não é o “povão” que se indigna com isso, somos nós, A CLASSE MÉDIA. Só que devemos focar nossa indignação no que realmente é relevante e não sermos hipócritas, porque muitos de nós também paga os olhos da cara (muitas vezes com muito sacrifício) em carros, canetas E TAMBÉM TERNOS E BOLSAS! E quando fazemos isso, não pensamos o quanto isso equivale em termos de renda das classes mais baixas, apenas curtimos nossa nova aquisição!
Por que nós podemos e o Lula e a Dilma não podem???
Assim, não é preciso ganhar milhões para ter uma bolsa de R$14.000,00. É só querer e ter força de vontade. Nós, da classe média, não fazemos isso sempre, nos esforçamos para comprar aquilo que desejamos? Também não vemos todos os anos milhares de favelados e pobres de toda sorte juntando dinheiro para pagar suas caras fantasias e abadás de carnaval? Para mim isso tudo e a bolsa da Dilma, são a mesma coisa.
Enfim, a bolsa é mesmo cara pra c... Mas o que é de gosto, regala a vida. Se ela pode e quis pagar essa fortuna numa bolsa (muito sem graça, diga-se de passagem), O PROBLEMA É DELA. Se o Lula usa terno Armani, QUE BOM PARA ELE E PARA NÓS, que não somos constrangidos por um presidente mal vestido.
Penso que devemos, em relação ao Brasil, nos preocuparmos com o DESEMPENHO dos nossos representantes e não com sua vida privada ou preferências pessoais.

Debut!

Depois de muito tempo pensando em criar um blog, resolvi fazer isso hoje. Sim, resolvi (mas não era uma resolução de ano novo...), mas confesso que meu objetivo é desprentensioso e um tanto quanto egoísta. O que quero com o blog é simplesmente escrever para mim mesma (!?!?), ou seja, colocar para fora aquilo que passa pela minha cabeça.
O twitter já foi de grande ajuda, mas, como sou prolixa e dramática demais por natureza, precisava de mais. Na verdade, como não tenho mais $ para pagar meu psicólogo, penso que expor minhas reflexões no blog me ajudarão quase que da mesma maneira.
Já exponho essa situação para evitar que qualquer babaca, ou bem intencionado que seja, venha, eventualmente, deixar comentários com "críticas construtivas" ou declaradamente destrutivas mesmo, me amolar, me ofender, ou qualquer coisa do gênero. Não estou interessada em nada disso porque não estou buscando ajuda, não estou buscando atenção desesperadamente e não quero ficar famosa. Quero apenas me divertir e, quem sabe, divertir meus amigos e talvez alguns desavisados que passem por aqui.
Ser contra os tipos de comentários acima definidos não significa que demais comentários não sejam bem vindos. Sou humana, mulher e super feminina, então, gosto sim de elogios, paparicos e, principalmente, de debater os mais diversos assuntos, desde que seja de maneira inteligente ou, pelo menos, respeitosa.
Se você já achou que escrevi demais, pode parar por aqui. Pode me seguir no twitter se quiser. Se me conheço vou sempre escrever muito.
Escrevi diários por vááários anos (todos os dias!), mas já faz mais ou menos 5 anos que parei. Vou confidenciar aqui o principal motivo: muitas coisas eu não queria que ficassem registradas, prefiro esquecer que aconteceram. Mas eu era neurótica demais para deixar de escrever e permitir que um dia ficasse sem registro, então, parei de vez.
Agora com o blog eu posso fazer um "diário", mas sem a necessidade de reportar todos os fatos, exatamente como ocorreram! Isso não é fantástico?!?!
Ah, minha "linha" de escrita vai ser assim, vou pulando de um assunto para o outro, conforme eles forem me ocorrendo. Fica mais espontâneo, e é esse o objetivo.
Um dos melhores elogios que já recebi foi de uma pessoa que considero muito e disse que admirava muito a minha espontaneidade. Várias pessoas já me dissaram isso. Mas percebo que ao longo dos anos venho tolhendo um pouco essa espontaneidade e, assim, eu mesma. Acontece que isso se chama vida adulta em sociedade, especialmente em uma sociedade que tenta aparentar "politicamente correta" o tempo todo e na qual imbecis e hipócritas de toda sorte são tidos como intelectuais e heróis.
Pois é, sou um pouco revoltada, mas não sou burra. E, claro, tenho uma reputação a zelar. Não posso ser publicamente escrachada. Na verdade, me dou o direito de me "achar" um pouco e afirmo que me considero sim uma pessoa sui generis.
Sou cristã por amor e convicção, e não por conveniência; sou Mestre em Direito do Estado pelo melhor programa de pós-graduação do país; tenho um excelente trabalho; casei cedo e virgem; sou fã incondicional dos Backstreet Boys; sou chorona e briguenta; sou perfeccionista e por isso abomino qualquer espécie de crítica que não venha da própria palavra de Deus ou, relativamente ao meu trabalho, do meu chefe (afinal, quem paga, manda!!! rsrsrs); leio bastante (não auto-ajuda) e assisto Big Brother; não me preocupo com o que pensam de mim, mas gosto de estar na companhia daqueles que me são queridos; e, por fim, não tenho um nextel.
Bom, minha inspiração acabou no exato momento em que senti cheiro de pizza. Vou comer e amanhã, se eu tiver vontade, escrevo outro post! (Que demais isso, pareço pinto no lixo!!! rsrsrs).